A projeção supera a média de inflação prevista para o período, que é de 3,87%, conforme indicado por analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central.
De acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), três elementos contribuem para o aumento nas contas dos consumidores: a expansão da rede de transmissão, o incremento nos subsídios, que tem registrado crescimento nos últimos anos, e a aquisição de energia no mercado cativo, no qual os consumidores são obrigados a adquirir da distribuidora local.
A agência realiza ajustes anuais nas tarifas de energia aplicadas pelas distribuidoras, na data de “aniversário” da concessão.
Para o corrente ano, prevê-se que os subsídios atinjam o maior valor da série histórica da Aneel, atingindo aproximadamente R$ 37,2 bilhões.
A maior parcela desse montante, equivalente a cerca de R$ 32,7 bilhões, será suportada pelos cidadãos brasileiros, sendo incorporados à suas contas de luz por meio de dois encargos destinados ao financiamento.
Com informações do UOL