Uma reportagem publicada pelo portal UOL, no último dia 16 de dezembro, traz relatos de funcionários que trabalham em minimercados da marca Oxxo.
Em operação no Brasil desde 2020, a rede mexicana já inaugurou mais de 300 unidades na Grande SP e aposta num modelo de negócios enxuto, com quadro de funcionários reduzido.
Nas prateleiras, produtos industrializados e pouca ou nenhuma segurança nas lojas — com uma política de “deixar levar” nos casos de assalto.
De acordo com o UOL, assaltos e arrastões são comuns, principalmente no turno da madrugada, quando o quadro de colaboradores é reduzido.
O alvo dos criminosos costuma ser as bebidas mais caras, como uísque, além de cigarros e dinheiro do caixa, mas clientes e funcionários também são roubados ou sofrem agressões dentro das lojas.
Em outra reportagem, também sobre a Oxxo, publicada pelo site da CNN Brasil, uma funcionária diz que já perdeu a conta de quantas vezes a loja em que trabalha foi furtada por homens que realizam abordagens agressivas, muitas vezes armados com facas.
Até novembro, o Ministério Público do Trabalho de São Paulo afirma ter recebido 13 denúncias e aberto 5 inquéritos sobre as condições de trabalho na empresa.
Segundo o Sindicato dos Comerciários, que representa a categoria, o Oxxo se recusa a investir em segurança – mesmo após a instituição ter recebido 50 reclamações de funcionários assustados com a violência.
Em nota encaminhada à imprensa, a empresa respondeu que declara estar consciente “dos problemas da sociedade” e que diz buscar “diariamente estratégias e realização de ações com foco em segurança em suas lojas”.
A reportagem produzida pelo UOL está disponível para assinantes neste link. Já a da CNN pode ser lida aqui.